#Profetizo, do cantor Regis Danese.

17 de mai. de 2014

Evangélicos são mais influenciados pela fé que pela ciência

Maioria não acredita na teoria do Big Bang nem na evolução

Os evangélicos em geral não ensinam nas igrejas sobre o Big Bang, a teoria da evolução e a responsabilidade humana pelo aquecimento global.  Uma nova pesquisa realizada pela Associated Press descobriu que a opção religiosa – especialmente para os cristãos evangélicos – foi um dos indicadores mais nítidos de como isso afeta a crença sobre questões consideradas fundamentais para a ciência.
O estudo apresentou uma série de declarações que vários cientista premiados dizem que são fatos. No entanto, o embate entre questões de ciência e fé mostra que a fé ainda prevalece em muitos casos.
* 51% dos entrevistados (incluindo 77 % que afirmam ser evangélicos) têm pouca ou nenhuma confiança de que “o universo começou 13,8 bilhões anos atrás com o Big Bang.”
* 42% do total (76% dos evangélicos) duvida que “a vida na Terra, incluindo os seres humanos, passou por uma evolução através de um processo de seleção natural.”
* 37% do total (58% dos evangélicos) duvida que a temperatura da Terra está subindo “principalmente por causa de ações humanas como emissão de gases e do efeito estufa”
* 36% do total (56% dos evangélicos) duvida que “a Terra tem 4,5 bilhões de anos”.
Por outro lado, 54% das pessoas (87 % dos evangélicos) afirmam ter certeza de que o “universo é tão complexo… deve haver um ser supremo guiando a sua criação”.
O levantamento, realizado no mês de março, tem uma margem de erro de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa, realizada nos EUA, constatou que diversos argumentos considerados fatos científicos são influenciados quando existe outra orientação religiosa sobre o assunto. Por exemplo, um número ínfimo (4%) questionou a tese de que fumar causa câncer.
Cerca de 15% têm dúvidas sobre a segurança e a eficácia de vacinas infantis. Apenas 6% questionam que a doença mental é uma questão médica que afeta o cérebro. Outros 8% são céticos sobre termos um código genético que determina nossas características físicas.
Segundo a rede ABC, alguns dos maiores cientistas do mundo, incluindo vários ganhadores do Prêmio Nobel, se mostraram contrariados com os resultados do estudo.
O ganhador do Nobel de Medicina de 2013, Randy Schekman, da Universidade da Califórnia, afirmou “a ciência é amplamente ignorada em nossa sociedade. E essas atitudes são reforçadas quando alguns de nossos líderes são abertamente antagônicos aos fatos estabelecidos”.
Por sua vez, o professor de bioquímica Robert Lefkowitz, da Universidade de Duke, vencedor do Prêmio Nobel em 2012 foi enfático: “Quando você coloca fatos contra a fé, os fatos não conseguem nem argumentar”. Com informações Huffington Post

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